sábado, 28 de maio de 2011

E agora, quem vai nos defender?

É lembrando do Chapolim que eu começo essa nova postagem. Somos seres extremamente dependentes uns dos outros, isso é a mais pura verdade. Mas até que ponto vai a sua dependência? A vida é difícil, não podemos negar. As fases da vida, escola, ensino superior, trabalho e liberdade (não necessariamente nessa ordem) são processos lentos, mas que podem nos abalar fortemente se não soubermos como lidar com isto passo à passo.

Na escola, tinha a diretora para resolver alguns problemas, professores para nos ajudar com as notas, irmãos mais velhos para nos ajudar com as brigas. Tudo era bom, mas não era o suficiente. Sempre queríamos mais. Tínhamos o desejo de passar daquilo e ir para algum lugar em que possamos dizer: EU POSSO FAZER SOZINHO.

Então chega a faculdade, e toda as regalias que você tinha vão por água abaixo. Geralmente você está na idade adulta, e irá fazer tudo sozinho. E vai ranger os dentes por não ter mais aquela ajuda que você tinha. Pode negar até o último momento, mas é uma fase que acontece com todos, mais cedo ou mais tarde, como citado por Freud:

Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o ego é a angústia. Se se submeter ao id, torna-se imoral e destrutivo; se se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter à realidade do mundo, será destruído por ele. Cabe ao ego encontrar caminhos para a angústia existencial. Estamos divididos entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio da realidade (que nos impõe limites externos e internos).

O respeito ao seu desenvolvimento mental e físico é essencial para que possamos passar por essas fases "ilesos". A conquista do primeiro emprego, sendo ele bom ou não, às vezes é questão de sorte. Mas o belo da vida é saber aproveitar qualquer oportunidade e olhar as coisas por outro lado.

"Porque para quem não tem nada um pouco é tudo" - Victor Hugo

Algumas questões devem ser analisadas: Isso vai me fazer mais maduro? Experiências amargas podem nos levar ao doce, tanto no ramo afetivo, laboral e físico. Saber que bater em alguém trás consequências, e é nessa linha de pensamento óbvio que devemos nos basear. "Eu tive um relacionamento horrível, sempre fui tratado mal". Qual a lógica óbvia do pensamento? Vou procurar me amar mais, para não acontecer outra vez. Aprender com os nossos erros é vital para darmos o próximo passo e seguir em frente fazendo o que é certo. Uma citação de uma frase que eu vi no pensador.info que beira o ridículo: "Ame, Apaixone-se, Erre; Erre quantas vezes forem necessárias." NÃO. PORRA. Isso são para românticos e idiotas que erram e pisam em MERDA toda vez que tentam algo novo, sujando seu "sapato branco", sua reputação e sua AUTO-ESTIMA mesmo SABENDO que não vai dar certo. Repetindo seus erros você merece um chapéu de OTÁRIO. A "tradução" desta frase deveria ser: "Ame, apaixone-se, se não der certo siga em frente. Tire das suas falhas lições que o mudem para melhor quantas vezes forem necessário.

A última dica: DEIXE DE SER MIMADO. A vida não dá ESPAÇO para os fracos que choram e caem em qualquer derrota.

O que você vai ouvir de um adulto experiente:

Um comentário:

  1. Muito bom Victor. Porque "o belo da vida é saber aproveitar qualquer oportunidade e olhar as coisas por outro lado". Sorte não existe, mas competência aliada a oportunidade.

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